POEMA DE CARNAVAL
Polichinelos azuis
borboletas de prata
serpentinas, confetes
despenteados cabelos
saracoteio nas ruas:
no frevo rasgado
avança a folia
dobrando as esquinas
de assalto nas praças
velozmente nas ruas:
expelindo os suores
excitando os humores
explodindo em rumores
que agora só vê-se
o povo nas ruas!
(Vigílias, Fundarpe, 1990)
domingo, 6 de fevereiro de 2011
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