POEMETO MUITO ANTIGO
À MANEIRA DE MANUEL BANDEIRA
Este poema que assim te dedico
não é luz de manhã ou desvelo carmim:
Tal poema,
escuta
se queres,
é apenas
resto de sombra,
cinza fria,
negra lama enfim...
GRAFITO EM OLINDA
Casas no alto e rasteiras
janelas de olhos atentos.
Cidade entranhada a ladeiras
de margens solícitas violentas.
Rios. Siris. Caranguejos.
Coqueiros com curvas crescentes.
Flama, ouro, cadeia;
Aranha, tesoura e teia
Maligna
de sons e chiados e riscos e dons.
(Poemas, Ed. Universitária da UFPE, 1999)
Caro amigo Luiz, Nas mais diversas profissões temos que encarar esse tipo de situação que se agrava com a tentativa de desqualificar um trabalho perante um grupo, tão comum em empresas, órgãos públicos, etc. Mas a pessoa que pratica algo desse tipo, mostra a vergonha que tem de seu próprio ato ao manter a mensagem de forma anônima e não demonstrar o que sente e relação a você. Você foi muito feliz ao fazer analogia com as cartas anônimas de cunho político tão comuns em processos eleitorais do interior, onde o campo de debate de ideias perdia espaço para a calunia e difamação de pessoas. Mas anime-se, apesar de um e-mail anônimo te atacando, lembre-se dos milhares que recebe reconhecendo e apreciando seu trabalho! Um grande abraço.
ResponderExcluir